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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Acne após a adolescência



Quem já teve acne ou aquele pontinho inflamado na puberdade sabe o quão incômodo é acordar com uma espinha.

Porém, esse problema que afeta mais de 80% dos jovens pode aparecer ou continuar também na fase adulta, principalmente nas mulheres. Na dermatologia é a ACNE DA MULHER ADULTA. Como em muitos casos é de origem hormonal, a tendência é que piore no período que antecede a menstruação. As áreas mais atingidas são o queixo, mandíbulas e pescoço. 

É necessário identificar o tipo de acne e sua gravidade para tratar efetivamente, sendo as causas mais comuns:
Alterações hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos;
Predisposição genética;
Uso de cosméticos inadequados;
Alimentação desequilibrada;
Medicamentos, como anabolizantes, corticóides e excesso de vitamina B também contribuem para a formação de cravos e espinhas e podem gerar acne;
O estresse aumenta os níveis de cortisol, hormônio capaz de induzir a formação de mais oleosidade e acne.

Vocês viram alguns dos inúmeros fatores a serem avaliados pelo dermatologista.


O tratamento da acne na fase adulta é diferente do aplicado em jovens. A pílula anticoncepcional é coadjuvante ao tratamento, e os produtos derivados de ácidos, antibióticos tópicos e peelings superficiais são indicados para combater o problema. Existe ainda um diurético que pode ser útil nestes casos, pois atua inibindo o excesso de hormônio masculino na pele da mulher. Casos graves podem ser tratados com a isotretinoína (Roacutan), geralmente em doses menores do que a usada para adolescentes. Qualquer que seja o tratamento, ele requer manutenção e acompanhamento médico. 


Dra. Marinella Felice

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