A mais nova moda entre as estrelas norte-americanas é um remédio vendido como “a fonte da juventude”, o GH (ou hormônio do crescimento). Ele promete uma pele bonita, rejuvenescida, menos gordura corporal, mais tônus muscular... e tudo isso sem muito esforço.
O GH é a versão sintética do hormônio do crescimento humano, que naturalmente é produzido na hipófise, uma glândula na parte inferior do cérebro. Sua produção natural atinge o pico na adolescência, fase em que a pessoa cresce mais. Com o tempo a produção desse hormônio vai reduzindo e aos 60 anos a pessoa produz em média um terço do hormônio que produzia com 20. O intuito do GH é repor esses 30% de hormônio perdidos com o tempo.
Goldie Hawn: adepta do uso de GH
Com mais hormônio, as células da pele se renovam em um ritmo mais rápido, o que promove o rejuvenescimento. Os benefícios são tentadores, mas tem inúmeros efeitos colaterais e contra-indicações. É contra-indicada para quem tem câncer, diabetes ou problemas hepáticos e de coração.
O GH dá resultados, mas nenhum médico ou cientista conhece os efeitos adversos do medicamento quando usado por períodos longos. Acho complicado tomar um hormônio para fins estéticos sem o total conhecimento desses efeitos, concordam?
Os prós e os contras
Prós
· Aumento da massa muscular e da força
· Melhora da coordenação motora, do equilíbrio e da flexibilidade
· Calcificação óssea, com reversão da osteoporose
· Diminuição do colesterol no sangue
· Aumento da elasticidade da pele e redução das rugas
· Fortalecimento dos cabelos, diminuição da queda
· Aumento da libido e do desempenho sexual
· Melhora das funções do corpo em geral
Contras
· Desenvolvimento de células cancerígenas ainda não detectadas
· Indução ao aparecimento de diabetes
· Em pacientes diabéticos, pode causar choque hipoglicêmico (coma diabético)
· Pode fazer com que ossos já consolidados cresçam, causando deformidades
· Possibilidade de desenvolvimento exagerado de órgãos internos
· Possível sobrecarga do coração
Perigoso, não é? Então, tenham cautela com uso desses medicamentos, mesmo com acompanhamento médico.
Aguardem os próximos posts sobre o uso de DHEA e sobre os novos tratamentos com células-tronco.
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