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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Perigos na praia (Parte I)


Como diz a letra Ciranda da Bailarina, de Chico Buarque, "só a bailarina que não tem coceira, verruga nem frieira". Hoje vou falar um pouco sobre as micoses, pois o risco de sair da praia com alguma delas é alto. A areia é um ambiente propício para a proliferação de vários fungos. Veja os tipos de micose:

• Pano branco: também chamada "micose de praia" ou pitiríase versicolor (termo médico), ela causa manchas brancas no pescoço e no tronco, principalmente. Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser com cremes ou medicamentos via oral.

• Micose de virilha: costuma atacar os homens. A fricção provocada pelo elástico do calção abre o caminho para essa infecção, que faz surgir manchas avermelhadas.

• Micose de unha: ela fica amarelada, engrossa e, aos poucos, começa a descolar. Parece simples, mas é o tipo de micose mais difícil de ser tratado. Em geral só esmaltes ou loções não bastam.

• Frieira: também conhecida por tinha-do-pé, causa vermelhidão, bolhinhas e descamação, sobretudo entre os dedos. Extremamente contagiosa, exige que o chão do box do chuveiro seja desinfetado depois de ter sido utilizado.

Prevenção

• Os ambientes quentes e úmidos favorecem as micoses.

• Evite o “pano branco” passando uma toalha no corpo após os mergulhos. Trata-se de uma micose que costuma ser recorrente.

• Procure não usar roupas de banho justas e dê preferência a tecidos de última geração, que secam com maior facilidade.

• Mantenha as unhas curtas e limpas. E não tire totalmente a cutícula, já que ela é uma barreira natural contra os fungos. Depois do banho, enxugue as unhas com o secador de cabelos.

• Não se esqueça de que o verão pede sapatos abertos e distância de meias sintéticas, que deixam os pés propensos a hospedar fungos.

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