Quem tem hiperidrose (transpiração excessiva) sabe o tanto que incomoda. Suar muito na academia é uma coisa, mas quando isso acontece em uma festa ou no trabalho pode causar constrangimento. Quem sofre com isso não está sozinho, pois a hiperidrose é muito comum e atinge até 1% da população, sendo mais frequente nos obesos.
Geralmente é causada pelo
estresse físico ou emocional, hipertireoidismo, como efeito colateral de
algumas medicações, além da predisposição genética.
Existem diversas modalidades de tratamento. Existe
o tratamento local, prescrito pelo médico, com medicamentos que geralmente são
manipulados. Estes funcionam bem, mas o efeito dura poucas horas e o paciente
precisa ficar reaplicando a medicação, tornando-se com isso um escravo da
doença.
Existe a aplicação de toxina botulínica no
local. Para mim, esta é a modalidade terapêutica de escolha para as
hiperidroses: é pouco invasivo, dura bastante (maior do que a duração para
atenuação de rugas). Desvantagens: o preço e a dor na hora da aplicação,
sobretudo se for nas palmas das mãos e plantas dos pés.
O cirúrgico é legal, mas tem um efeito colateral
que fez essa prática cair um pouco em desuso: a pessoa pára de suar no local
acometido e começa a suar em outro. Ex: pára de suar nas axilas e começa a suar
na barriga. Portanto, não é um bom negócio, concordam?
Agora surgiu um tratamento não invasivo, chamado
MiraDry, que usa energia eletromagnética (tipo microondas) para murchar ou
eliminar totalmente as glândulas sudoríparas. Ao mesmo tempo, um sistema de
resfriamento contínuo protege a derme superficial e mantém o calor nas
glândulas.
O procedimento já é aprovado pelo FDA e não
prejudica os tecidos adjacentes. São necessárias três sessões, com intervalo de
três meses cada. O resultado já é observado na primeira sessão. Os efeitos são permanentes,
pois as glândulas sudoríparas não se regeneram.
O MiraDry ainda não chegou ao Brasil. Agora é só
esperar.
Muito bom, né? E viva a tecnologia!
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